sexta-feira, setembro 11, 2009

Fim da caminhada.

Uma semana se passara e após todos os trabalhos concluídos cheguei mais cedo na sala para organizar uma pequena exposição antes dos alunos chegarem. Separei os trabalhos em três categorias:

• Pinturas com vareta. (fig. 6)
• Pinturas com canudo. (fig.7) e (fig. 8)
• Pinturas com dedo. (fig.9) e (fig. 10)



Figura 6

Figura 7



Figura 8


Figura 9


Figura 10

Coloquei as pinturas fixadas na parede e desmontei a mesa em que trabalhávamos deixando somente as cadeiras dentro da sala. A idéia era simular uma pequena galeria, fechei a porta e fiquei esperando todos chegarem para ver qual seria a reação deles.

Achei importante esta nossa conversa sobre os trabalhos fechando o ponto final na formação triangular (Teoria, prática e crítica). Este debate pertinente dentro de um processo criativo era essencial para uma verificação constante entre dois pontos: De onde partimos para criar? E para onde queremos ir com a nossa criação? Aprendi isto com minha professora de desenho Tânia Kacelnik do antigo CEFET-CE. O objetivo da conversa era uma reflexão sobre o processo de criação deles. Claro que eu não estava esperando que eles conversassem abertamente sobre o uso da linguagem visual em suas pinturas, afinal, eles tinham entre sete e onze anos de idade.

Quando os alunos iam chegando aos poucos, deixei-os a vontade, eles mesmos se avaliavam ao comparar seus trabalhos às pinturas dos outros alunos. Enquanto olhavam, formulei algumas perguntas para fazê-los pensar sobre a aprendizagem que eles tinham adquirido durante a oficina.

As questões foram:

• O que sentiram ao pintar sem o pincel?
• Vocês ainda acham que precisam olhar para modelos de pintura para pintarem?
• Vocês ainda pensam na pintura abstrata como algo esquisito, estranho?
• Escolha a pintura de um colega e diga por que gostou?
• Por que vocês escolheram algumas cores que estão em seus trabalhos?
• O que sentiram quando estavam pintando?


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